domingo, 30 de dezembro de 2012

Banda Inglesa Inesquecível 30/12/2012


O grupo foi formado em Sheffield, na Inglaterra, em 1977, por Martyn Ware e Ian Marsh, ambos conhecidos pelo nome de Dead Daughters. Pouco tempo depois convidam o vocalista Philip Oakey para a nova banda. Como um trio gravam uma primeira demo e começam a fazer algumas apresentações ao vivo. Alguns meses depois chamam Adrian Wright para auxilia-los nas performances. Adrian cuidava dos efeitos visuais e das projeções feitas durante os shows.

Em 1978 assinam com o selo Fast, por onde lançam o primeiro single, Being Boiled, que se transformou em um hit underground. O relativo sucesso os ajudou a serem chamados para abrir as apresentações do Siouxsie & the Banshees. Em 1979 sai o EP The Dignity of Labour, abrindo caminho para o primeiro disco completo, Reproduction. Com  um som um tanto sombrio, quase dark e contando com uma forte influência do Kraftwerk, tiveram um single, Empire State Human, nas paradas inglesas.

No ano seguinte lançam Travelogue. O álbum entra no top 20 inglês e é o primeiro disco da banda lançado nos Estados Unidos, ainda que em quantidade limitada (em 1988 o álbum foi relançado). O trabalho já mostra o Human League caindo para o pop, mas ainda mantém a aura ´pesada´ do disco de estréia. O conflito entre manterem seu som ligado às antigas influências ou partir para algo mais abrangente fez o grupo se quebrar. Ware e Marsh resolvem deixar o grupo e montam o The British Electronic Foundation, enquanto 
Oakey, agora com a ajuda de Adrian Wright nos sintetizadores, recrutou o baixista Ian Burden e as garotas Susanne Sylley e Joane Catherall, depois de ve-las em um clube londrino.
Com a nova formação lançam, em 1981, o single Boys and Girls, entrando no top 50 da parada inglesa. O single seguinte, Sound of the Crowd chega mais perto do topo e Love Action, lançado a seguir, fica em terceiro lugar. Logo depois de lançarem Love Action o guitarrista Jo Callis é chamado. Com esta nova formação um novo single, Open Your Heart, vai muito bem nas paradas e se transforma no primeiro hit da banda.

Era a hora de mais um álbum cheio, então Dare! é lançado em 1981. Dare! captura um momento especial do pop feito na Inglaterra, já que, graças ao pós-punk, os sintetizadores começavam a fascinar as novas bandas, era uma época de mudanças para a arte moderna, inclusive para a cultura pop e o Human League conseguiu capturar todas estas mudanças com neste lançamento. É deste disco o maior sucesso da banda até hoje, Don´t You Want Me, que faz a festa nas baladas até hoje, sendo também o maior hit da banda nos Estados Unidos. Neste mesmo ano fazem uma turnê pelos Estados Unidos.

Em 1982 sai o álbum Love and Dancing com canções da banda remixadas. Love and Dancing foi sucedido por mais um EP com alguns lados B de singles das canções de Dare!. Fascination deu à banda dois novos hits, Mirror Man e (Keep Feeling) Fascination e abriram caminho para o quarto álbum do Human League Hysteria, lançado apenas em 1984. O álbum foi um fracasso, se comparado com seu antecessor, Dare!. Seu principal single, The Lebanon também não foi bem e o grupo resolveu que era hora de tirar férias. No ano seguinte Philip Oakey grava seu primeiro álbum solo junto com Giorgio Moroder.

A surpresa foi que, em 1986 o Human League reapareceu com um novo álbum. Crash, que veio com a produção de Jimmy Jam e Terry Lewis, conhecidos produtores ligados à música negra americana e que haviam trabalhado com Janet Jackson. Deste álbum o maior sucesso é Human. Apesar de ser mais bem recebido que Hysteria, e de conseguir galgar bons postos nas paradas graças ao sucesso de Human, Crash não serviu para o grupo se firmar entre os grandes da música mundial.

Quatro anos se passam e o Human League parecia ter desaparecido totalmente, quando lançam Romantic?, último álbum pela Virgin. A banda agora era apenas Oakey, Sulley e Catherall, sempre contando com músicos convidados. Neste álbum trabalharam o guitarrista Russell Dennett e o tecladista Neil Sutton. Romantic? também contou com a produção de Jimmy Jam e Terry Lewis, responsáveis pelo trabalho anterior, e também  Martin Rushen, que já havia produzido a banda no começo da carreira. Heart Like a Wheel, que entrou no top 40 da parada inglesa. Infelizmente o som do Human League, no começo dos anos 90, já soava datado  e o grupo desapareceu novamente em pouco tempo.

Um novo trabalho da banda só em 1995, quando o grupo assina com a East West. Octopus, o primeiro disco pelo novo selo, conta com a produção de Ian Stanley. O álbum tem pouca repercussão, tendo seu primeiro single, Stay With Me Tonight, sendo lançado apenas no Reino Unido.
São necessários outros seis anos para que a banda voltasse aos estúdios. Apenas em 2001 um novo álbum é lançado. Contaminados pelo revival dos anos 80, que estava começando a tomar de assalto a Inglaterra e os Estados Unidos, graças ao nascimento de novas bandas influenciadas pelo synth pop e pelo pós punk oitentista, o Human League cria um dos melhores álbuns da carreira, Secrets. Apesar de ter recebido ótimas críticas o álbum não vende bem.
O grupo, na verdade, jamais parou, mesmo durante o longo tempo entre alguns discos o Human League continuava a fazer shows pelo mundo. Tanto é que agora, em outubro de 2005, eles irão passar aqui pelo Brasil para um único show em São Paulo.

Discografia

Being Boled (compacto, 1978)
The Human League Cassete (fita cassete, 1979)
The Dignity Of Labour (compacto, 1979)
The Taverner Tape (fita cassete, 1979)
I Don’t Depend On You (compacto, 1979)
Reproduction (1979)
Empire State Human (compacto, 1979)
Holiday ‘80 (EP, 1980)
Travelogue (1980)
Only After Dark (compacto, 1980)
In Darkness (1981)
Dare (1981)
Love & Dancing (1982)
Hysteria (1984)
Electric Dreams (1984)
Crash (1986)
Human League Greatest Hits (1988)
Romantic? (1990)
Octopus (1995)
Human League Greatest Hits (1995)
Soundtrack To A Generation (1996)
The Human League - The Best Of (1998)
Secrets (2001)
The Very Best Of (2003)
Credo (2011) 

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